sexta-feira, 7 de maio de 2010

JUST IN TIME - JIT

Para Moura (2003), o Just-in-time não é apenas um sistema de programação puxada, é uma filosofia. Essa filosofia é a redução eliminação de tudo que não agrega valor, e o que não pode ser eliminado deve ser reduzido ao máximo.

O Just-in-time significa oferecer produtos ou serviços no momento exato da necessidade, ou seja, não com antecedência para que não entrem em estoque e empatem o capital, e não depois da demanda para que os clientes não tenham que esperar.


“O JIT visa atender a demanda instantaneamente com qualidade perfeita e sem desperdícios” (SLACK et al, 1996, p. 474).

De forma mais completa, o JIT é uma abordagem disciplinada, que busca aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios, ou seja, visa a eficiência da produção. Ele possibilita uma produção eficaz no que se refere aos custos, assim como o fornecimento apenas da quantidade necessária de componentes, na qualidade correta, no momento e locais corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos.

Para Slack et al (1996), o fluxo de cada operação da manufatura é puxado pela necessidade da operação posterior. O controle de fluxo entre as operações é feito pelo uso de cartões simples (Kanbans) que disparam a produção e a movimentação de materiais.

O Just-in-time é altamente de pendente da flexibilidade do fornecedor (operação anterior) e do usuário (operação posterior).

Também conhecido como manufatura de fluxo continuo, manufatura de alto valor agregado, produção sem estoque, manufatura veloz, manufatura enxuta e outros. O JIT é uma idéia reativa, que responde com dificuldades às mudanças de demanda, porém os estoques decorrentes dessas mudanças são pequenos.

Considera o inventário como o mal mais prejudicial em uma empresa de manufatura. Para o JIT o inventário é utilizado como uma proteção ou estoque intermediário contra problemas operacionais conhecidos e alterações de programa. Ele oculta muitas práticas inadequadas e custos do sistema, aliados à formação do inventário que nem sempre são evidentes.

FONTE:

SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo, Atlas, 1996.

MOURA, Reinaldo A.. Kanban – A simplicidade do controle de produção. 6. ed. São Paulo, IMAM, 2003.

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