LOGÍSTICA
Atividade que existe desde os tempos mais antigos. As pirâmides do Egito, as pontes romanas, a fabricação e comercialização de produtos entre o ocidente e o oriente para serem realizadas, precisaram desta atividade. Porém, somente após a Segunda Guerra Mundial que a mesma ganhou destaque e passou a ser estudada e analisada como ciência.
O Council of Logistics Management – CLM (Conselho de Gestão em Logística), entidade americana de profissionais de logística define logística com o processo de planejar, implementar e controlar o fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, inventário em processo, produtos finalizados e informações referentes desde o ponto de suprimento até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes.
De acordo com Giovine (2009), o objetivo principal da logística é a satisfação do cliente, por meio da criação de valor na colocação do produto no mercado, quando e onde o cliente desejar, com o menor custo para a organização. No entanto, para que isto seja possível é preciso gerar uma cadeia de suprimentos que representa o deslocamento de produtos ou suprimentos ao longo dos seguintes elos: fornecedores, fabricantes, distribuidores, lojistas e clientes.
A logística, em seu estágio mais aprimorado, está sendo empregada para planejar as estratégias de negócio que integram, não apenas as áreas funcionais das organizações, bem como, a coordenação e o alinhamento dos esforços visando a redução dos custos e na maximização da agregação de valor ao cliente.
Segundo Bertaglia (2006), a cadeia de abastecimento compreende ao conjunto dos processos para aquisição dos materiais necessários, agregar-lhes valor em concordância com a concepção dos clientes e oferecer os produtos no local e na data desejados. Além de ser um processo muito abrangente, a cadeia apresenta moldes que variam conforme as características do negócio, do produto e das estratégias aplicadas pelas organizações para que o bem alcance o mercado consumidor.
CADEIA DE ABASTECIMENTO
O gerenciamento da cadeia de abastecimento exige a compreensão dos impactos gerados nas organizações, nos seus processos e na sociedade. Compreendê-la não restringe-se a saber que a necessidade afeta todo o processo, e que as estimativas e pedidos devem ser bem planejados para atender as demandas do mercado consumidor.
A cadeia de abastecimento integrada está vinculada a variáveis internas e externas que afetam a organização e os diferentes modelos de negócio estabelecidos para os segmentos industriais ou para as empresas de serviços (BERTAGLIA, 2006, p. 3).
Uma cadeia de abastecimento impacta a sociedade e não apenas as organizações. Seus efeitos chegam à educação, ao meio ambiente, à infra-estrutura e às relações entre países.
Conforme Bertaglia (2006), a cadeia de abastecimento afetará a educação pelo fato de necessitar preparar bons profissionais; no meio ambiente, no que diz respeito a preservação para um desenvolvimento sem danos ao planeta. Na infra-estrutura de transportes, permitindo a competição entre países em âmbito regional e global; e no relacionamento entre países, pela necessidade de comunicação e entendimento das culturas.
Para a estruturação de uma cadeia de abastecimento, é primordial o investimento em conhecimento detalhado do processo e suas variáveis. Em qualquer análise dentro de um processo, os fatores que influenciam no mesmo devem ser observados cuidadosamente e suas variáveis
Ainda de acordo com Bertaglia (2006), estruturar uma cadeia de abastecimento requer um profundo conhecimento dos processos e de suas variantes, tais como compreender os padrões de mercado e demandas, modelos de distriuição, nível de serviço e sua importância, distâncias, modais de transporte, elementos de custos, especificações de produtos, canais de distribuição, localização geográfica e outros fatores tão relevantes quanto estes.
Fonte:
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2006.
GIOVINE, Humberto. A cadeia de suprimentos integrada como ferramenta de melhoria no processo de reposição de produtos em supermercados: o caso do Supermercados Caitá. Revista INGEPRO (Artigo). Universidade Federal de Santa Maria: Santa Maria – RS, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário